Obesidade aumenta risco de ataque cardíaco depois do parto

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http://www.ciencia-online.net/2013/03/obesidade-aumenta-risco-de-ataque.html
As mulheres obesas podem ter um risco aumentado de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, depois de terem um bebé, sugere um novo estudo da Dinamarca.

Os resultados mostram que jovens mulheres obesas tinham duas vezes mais probabilidade de sofrer um ataque cardíaco, ou um acidente vascular cerebral, quatro a cinco anos após o parto em comparação com mulheres de peso normal.

Os resultados mantiveram-se mesmo após os pesquisadores levarem em conta fatores que podem aumentar o risco de doenças cardíacas, tais como o tabagismo e as complicações da gravidez. Os resultados sugerem que mesmo em mulheres jovens, a obesidade pode representar um risco para a saúde.

"As jovens precisam de estar cientes de que há sérios riscos de saúde associados à obesidade e hábitos de vida pobres", disse Michelle Schmiegelow, pesquisadora da Universidade de Copenhaga e principal autora da investigação.

No entanto, os pesquisadores observaram que os ataques cardíacos e AVC's em mulheres jovens ainda são bastante raros. E porque o estudo só encontrou uma associação, não pode provar que a obesidade causou esses ataques cardíacos nessas mulheres. O estudo também considerou os níveis  de atividade física das mulheres, facto que pode também ter desempenhado um papel na ligação.

O estudo analisou informações de mais de 273.100 mulheres dinamarquesas que deram à luz entre 2004 e 2009. As mulheres tinham 30 anos de idade em média, e não tinham histórico de doença cardíacas. As mulheres foram classificadas em grupos de peso com base no seu índice de massa corporal (IMC), uma razão de peso para a altura que é usado como um indicador de gordura corporal. 

Durante o estudo, 68 mulheres sofreram um ataque cardíaco e 175 tiveram um acidente vascular cerebral isquémico, que ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é bloqueado. Apesar dos pesquisadores limitarem o seu estudo a mulheres que deram à luz, eles suspeitam que os seus resultados possam ser aplicados a todas as mulheres, mas são necessárias mais pesquisas para confirmar.
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