Nova explosão solar atinge campo magnético da Terra (com video)

Uma poderosa explosão solar atingiu o campo magnético da Terra na noite do passado dia 1 de outubro. A Agência Espacial Americana, a Nasa, divulgou um vídeo da erupção solar, antes de fechar devido à paralisação económica americana.

Tais tempestades são causadas por manchas solares, regiões onde há uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas no Sol, relacionadas ao seu campo magnético.

Os funcionários do Centro de Previsão de Tempo Espacial, um serviço da National Oceanic and Atmospheric Administration, consideraram que a tempestade solar teve nível moderado (G2). No entanto, a Terra permanece ainda sob a influência desta tempestade solar.

Em partes do Canadá e dos Estados Unidos a tempestade causou auroras boreais. A energia liberada nas tempestades pode ter interferência em comunicações de alta frequência de rádio, usadas por empresas aéreas de navegação em regiões próximas ao Pólo Norte. 

De igual forma, a tempestade também pode afetar redes de energia e operações por satélite. De notar que este tipo de fenómeno é normal, uma vez que o Sol tem ciclos de atividade de aproximadamente 11 anos, com períodos mais intensos. O auge desse ciclo acontece este ano.

Neste período cíclico, conhecido como máximo solar, os campos magnéticos invertem-se levando ao aparecimento de novos buracos perto dos pólos solares. Com o passar do tempo, eles aumentam em número e tamanho. 

Esses buracos são importantes para a ciência, afirmam os astrónomos, uma vez que ajudam a compreender o clima espacial. Todavia, apesar de ser considerado o ápice do ciclo solar, o pico em que nos encontramos foi medíocre até ao momento. De facto, os cientistas afirmam que o atual ciclo solar é o mais fraco dos últimos 100 anos.