Conheça a Grande Nuvem de Magalhães (com video)

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Conheça a Grande Nuvem de Magalhães (com video)
A Grande Nuvem de Magalhães (LMC) é uma galáxia anã satélite da Via Láctea, que está entre as galáxias mais próximas da Terra.

A cerca de 163 mil anos-luz da Terra, a galáxia anã parece uma nuvem fraca no céu do hemisfério sul. Situa-se na fronteira das constelações Dorado e Mensa.

Tanto a LMC como a sua companheira, a Pequena Nuvem de Magalhães (SMC), têm o nome de Fernão de Magalhães.

Apesar de os astrónomos do hemisfério sul as terem visto antes da viagem de volta ao mundo de Magalhães, em 1519, o explorador e a sua equipa foram os primeiros a trazer esse conhecimento para o mundo ocidental.


A descoberta da LMC e da SMC é anterior à utilização do telescópio para observações astronómicas. Mesmo depois de os telescópios terem sido usados ​​por Galileu e outros no início do século 17, levaria centenas de anos até aos astrónomos poderem calcular com precisão a distância de LMC.

A LMC foi considerada o objeto galáctico mais próximo da Terra até 1994, quando astrónomos descobriram a Galáxia anã de Sagitário. Outra descoberta em 2003 - a Galáxia Anã do Cão Maior - acabou por estar ainda mais perto.

A LMC é parte de uma coleção de dezenas de galáxias conhecida como o Grupo Local, assim chamado porque está bastante próximo da nossa Via Láctea. O membro mais proeminente é a Galáxia de Andrómeda, um objeto visível no hemisfério Norte a olho nu.

Andrómeda esta a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância e eventualmente irá colidir com a nossa galáxia. Além de sua proximidade com a Terra, a LMC é um local de nascimento de estrelas. Dentro das suas fronteiras, têm sido vistas grandes quantidades de gás a criar estrelas jovens.

A região menor de formação de estrelas dentro da LMC está num local conhecido como LHA 120-N 11. A LMC em geral, é um excelente local para procurar estrelas a nascer. A LMC também oferece aos astrónomos a oportunidade de estudar com mais detalhes como as galáxias se comportam.

Os pesquisadores descobriram que a LMC faz uma rotação a cada 250 milhões de anos. Uma vez que a SMC e a LMC estão perto o suficiente para interagir gravitacionalmente, os cientistas têm estudado a forma como eles se movem em relação um aos outros. [Space]
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