Cientistas descobriram como combater Alzheimer em ratos

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Cientistas descobriram como combater Alzheimer em ratos

Cientistas descobriram como combater a doença Alzheimer em ratos, conseguindo reverter a perda de memória e outros sintomas da doença.


Ao aumentar a resposta imunológica do cérebro, os pesquisadores conseguiram reverter alguns sintomas da doença de Alzheimer em ratos.


Cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA, descobriram como ajudar os cérebros de ratos a limpar as proteínas dos excesso de resíduos que causam demência e doença de Alzheimer.

A pesquisa mostra que, através da remoção de uma proteína defeituosa a partir de células da resposta imune do cérebro, pode-se impedir que os ratos que são suscetíveis à doença de Alzheimer desenvolvam a doença.

De igual forma, pode-se também reverte a perda de memória e outros sintomas em ratos que já têm a doença. Este é um possível alvo na prevenção da doença de Alzheimer, ou na progressão da demência.


A molécula em causa é uma proteína do receptor chamado EP2, que pode ser encontrada na superfície das células chamadas microglia, que constituem cerca de 10 a 15 por cento de todas as células no cérebro.

A microglia têm a importante função de parar a inflamação e mastigar as células mortas e os detritos moleculares das nossas células - incluindo as proteínas beta-amilóide (Beta-A) que se acumulam no cérebro e podem levar a neurodegeneração.

Normalmente a microglia faz um grande trabalho em aspirar o desperdício, mas à medida que envelhecemos, ou desenvolvemos a doença de Alzheimer, a EP2 pode tornar-se defeituosa e a placa pode começar a acumular-se.

Mas agora os pesquisadores mostraram que o bloqueio da EP2 em ratos pode reverter a perda de memória e outros sintomas presentes na doença de Alzheimer, além de conseguir também impedir os ratos que são suscetíveis à doença de desenvolvê-la.

Eles descobriram que os ratinhos que foram geneticamente modificados para não ter EP2 eram melhores em bloquear a inflamação do que os ratos normais. De forma impressionante, eles também não desenvolveram a doença de Alzheimer - mesmo quando foram injetados com beta-A, que faria com que um rato normal sofresse perda de memória.

E, nos ratos que já haviam desenvolvido a doença de Alzheimer, o bloqueio da atividade EP2 causou uma reversão da perda de memória e melhorou outros sintomas. A pesquisa foi publicada no Journal of Clinical Investigation.

Tal pesquisa pode ajudar a explicar por que, para algumas pessoas, os fármacos anti-inflamatórios, tais como a aspirina, podem ajudar a retardar o aparecimento da doença de Alzheimer - embora isso esteja longe de ser um fator preventivo comprovado. [Sciencealert]

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